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  • Postado por: Gabriela Oliveira 5 de março de 2016

    Classificação: 4/5 estrelas 
    Título: Amante Liberto
    Editora: Universo dos livros
    Autor: J. R. Ward
    Nº de páginas: 528
    Lançamento: 2011
    Tradução: Carolina Caires Coelho

















    Atenção: esse texto pode conter spoilers. Se você é spoilerfóbico, não leia.

    Vishous é um dos personagens mais intrigantes da série. Extremamente atraente, inteligente, cheio de tatuagens nas partes íntimas, na têmpora direita, e na mão direita, que está sempre escondida atrás de luvas de couro. Essa mão é uma arma que funciona de várias maneiras diferentes. Coisas inimagináveis são reveladas sobre ele, e irei comentar alguns pontos nesse texto.

    Nós achávamos que Vishous era gay. Ele realmente sentia uma atração fatal por seu colega de quarto, e agora de irmandade, Butch, e nesse livro ele deixa isso muito mais claro até mesmo para o próprio Butch, que é heterossexual. Infelizmente não concordei com algumas atitudes dele. Ele sabendo sobre os sentimentos de Vishous, deveria deixar claro a posição dele logo de início, mas na minha visão ele o iludiu, mesmo sem querer em alguns momentos, quando ele poderia ter sido mais cuidadoso. Não tenho nada contra o Butch, mas também não morro de amores por ele. Nesse livro eles esclarecem a situação e a coisa entre eles deixa um pouco aquela estranheza de lado, principalmente levando em consideração que agora Butch é casado.

    Eu não imaginei que o passado de Vishous pudesse ser tão sofrido. Ele cresceu num acampamento de guerra, junto com seu sádico e violento pai, Bloodletter, e temos vários flashbacks de Vishous relembrando as coisas horríveis as quais seu pai o submetia. O pai não tinha amor algum nem conexão alguma com ele, ele o via como um imprestável. Além disso, ele tem marcas de torturas pelo corpo. Acho que esse passado obscuro é mais um dos motivos para Vishous ter se tornado quem é hoje. 
    Ele tem hábitos sadomasoquistas, e encontros com fêmeas de sua raça, sempre envolvendo mordaças e olhos vendados.
    Ele encontra sua mãe, que descobrimos eu não lembro se no livro anterior ou no início desse que é a Virgem Escriba. Agora ele tem uma obrigação: assumir o papel de Primaz. O Primaz é um membro dos guerreiros que fica encarregado de "acasalar" com as fêmeas Escolhidas que vivem "Do Outro Lado", um universo paralelo da Virgem Escriba. Ele tem que procriar para dar continuidade a sua raça que está cada vez menor. Ele fica muito perturbado com a função que deverá assumir.

    Quando numa noite ele sai sozinho, ele é baleado e acaba sendo levado para um hospital humano. Lá ele conhece a doutora Jane Whitcomb, que o opera e fica impressionada com o quanto ele é diferente por dentro. E por fora.
    No primeiro momento de consciência que Vishous tem, pois acabou de sair de uma cirurgia, ele sente que a fêmea naquele aposento pertence a ele. Ele escuta ela conversando com um médico, o Manny Manello (que apesar de aparecer pouco, me chamou muito a atenção). É aquilo que nós leitores da irmandade já conhecemos, a ligação que um macho tem pela fêmea. Então, ele a sequestra (sim!) e inicia um romance entre eles.

    Esse livro tem várias nuances diferentes, assim como os demais. Temos o John Mattew (que cara chaaato meu Deus... se ele não existisse na minha opinião não faria falta, fico me perguntando como vou suportar um livro inteiro sobre ele - que é o 8º livro se não me engano) que está passando pela transição. E tem algo nele, algo que eu acho que ainda não sabemos. Até onde sabemos ele é filho de Darius, e lá no primeiro livro existe uma passagem na história onde ele ganha a dádiva da nova vida, ou algo do tipo, e depois não sabemos mais o que aconteceu. E John não sabe direito quem é.
    E também temos Phurry (que é meu queridinho), irmão gêmeo do (meu outro queridinho) Zsadist, que assume um papel importante na história.

    Diferente dos demais livros, não há muito sobre os Redutores, aqui o texto vai acompanhar mais os acontecimentos a cerca desse três personagens o John, o Phurry e o "protagonista" desse volume, o Vishous.

    O final, bem, eu não curti! Não... Eu fiquei assim "não, não, não, porque?..." eu não fiquei satisfeita. O casal fica junto mas de uma forma estranha, de uma forma que eu acho que poderia ter sido diferente. Ou eles ficam juntos de forma completa, ou não ficam! Sei lá, não gostei e espero ardentemente que a autora faça alguma coisa em relação a essa situação. 

    Fora isso, o livro tem aquele mesmo ritmo gostoso, aquele mesmo fluxo incrível, a escrita maravilhosa da Ward. Apesar de ser o único livro que perdeu 1 estrela (chorando) devido a algumas coisas que me incomodaram, eu demorei pra me conectar com o casal, a química entre eles demorou fazer sentido, e claro pelo final que foi chocante e não me deixou 100% feliz. Ainda assim, recomendo muito que leiam essa série.

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