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- Resenha: O Pacifista - John Boyne
Postado por: Gabriela Oliveira
22 de agosto de 2013
22/08/2013
Classificação: 5 estrelas
“Poderoso, pungente e maravilhosamente bem escrito.” - The Bookseller
“Cativante desde o primeiro parágrafo.” - The Sunday Times
“Político, pessoal, poderoso... um romance tremendamente questionador, que não se pergunta apenas sobre o que significa ser homem, mas também sobre o que significa ser humano nas circunstâncias extremas da guerra.” -Irish Times
“Um livro maravilhoso, triste, delicado.” - Colm Tóibín, autor de Brooklyn
Minha crítica
Já faz um tempo que li esse livro. Assim que a Cia das letras o lançou no Brasil, me interessei muito e fui comprar. Eu tenho bastante interesse em guerras "romantizadas", e essa foi uma das razões para o mais novo título de John Boyne (mesmo autor de "O menino do pijama listrado") chamar tanto a minha atenção.
A série de sensações, de emoções que senti ao ler esse livro são incompreensíveis até para mim mesma. A história é imprevisível e fascinante.
No livro somos apresentados a Tristan Sadler, que toma o trem de Londres em direção a Norwich para entregar algumas cartas escritas pela irmã de um dos soldado - e grande amigo e companheiro - com quem ele batalhou na segunda guerra mundial, o William Bancroft. Porém essas cartas são apenas um dos motivos para que Tristan por fim decida ir atrás de Marian Bancroft. Ele tem um segredo perturbador, algo que o acompanha desde que retornou da sanguinária batalha, algo tão complexo, que o atormenta profundamente. Ele quer contar tudo para Marian. Ele sente que precisa fazer isso, mesmo que ela possa passar a odia-lo depois.
Como conheceu Will no campo de treinamento de Aldershot, até a temporada nas trincheiras barulhentas e repletas de gritos, tiros e sangue do norte da França.
No decorrer da narrativa, descobrimos também o motivo da solidão de Tristan, e o que pode te-lo afastado de sua família.
O livro é narrado em partes que ocorreram na guerra (França, 1916), e na época atual
do livro, (Norwich, Ingraterra 1919).
A forma com a qual John Boyne narra esse livro é fantástica. Você sente tudo que o personagem sentiu, você vê as cenas conforme são descritas. Você se emociona de
verdade. Esse livro foi um dos mais chocantes que já li na vida. As inacabáveis surpresas vem uma atrás da outra, e tudo que acontece no decorrer da trama, por mais simples que possa parecer, depois se encaixa, mostrando o quão essencial aquele ponto seria para a história.
Eu chorei em vários momentos, confesso. É muito surpreendente. O final na minha opinião, além de triste foi muito imprevisível para mim. Não gostei muito da época para qual John decidiu finalizar a história, mas o fato que acontece... sem palavras.
Eu não li "O menino do pijama listrado", mas pretendo. Quem ainda não conhece John Boyne e quiser arriscar começar por "O Pacifista" acredito que seja uma boa.
Um romance que surpreende, até a última linha, e te conquista até o último parágrafo. Viciante do início ao fim.
“Poderoso, pungente e maravilhosamente bem escrito.” - The Bookseller
“Cativante desde o primeiro parágrafo.” - The Sunday Times
“Político, pessoal, poderoso... um romance tremendamente questionador, que não se pergunta apenas sobre o que significa ser homem, mas também sobre o que significa ser humano nas circunstâncias extremas da guerra.” -Irish Times
“Um livro maravilhoso, triste, delicado.” - Colm Tóibín, autor de Brooklyn
Minha crítica
Já faz um tempo que li esse livro. Assim que a Cia das letras o lançou no Brasil, me interessei muito e fui comprar. Eu tenho bastante interesse em guerras "romantizadas", e essa foi uma das razões para o mais novo título de John Boyne (mesmo autor de "O menino do pijama listrado") chamar tanto a minha atenção.
A série de sensações, de emoções que senti ao ler esse livro são incompreensíveis até para mim mesma. A história é imprevisível e fascinante.
No livro somos apresentados a Tristan Sadler, que toma o trem de Londres em direção a Norwich para entregar algumas cartas escritas pela irmã de um dos soldado - e grande amigo e companheiro - com quem ele batalhou na segunda guerra mundial, o William Bancroft. Porém essas cartas são apenas um dos motivos para que Tristan por fim decida ir atrás de Marian Bancroft. Ele tem um segredo perturbador, algo que o acompanha desde que retornou da sanguinária batalha, algo tão complexo, que o atormenta profundamente. Ele quer contar tudo para Marian. Ele sente que precisa fazer isso, mesmo que ela possa passar a odia-lo depois.
Como conheceu Will no campo de treinamento de Aldershot, até a temporada nas trincheiras barulhentas e repletas de gritos, tiros e sangue do norte da França.
No decorrer da narrativa, descobrimos também o motivo da solidão de Tristan, e o que pode te-lo afastado de sua família.
O livro é narrado em partes que ocorreram na guerra (França, 1916), e na época atual
do livro, (Norwich, Ingraterra 1919).
A forma com a qual John Boyne narra esse livro é fantástica. Você sente tudo que o personagem sentiu, você vê as cenas conforme são descritas. Você se emociona de
verdade. Esse livro foi um dos mais chocantes que já li na vida. As inacabáveis surpresas vem uma atrás da outra, e tudo que acontece no decorrer da trama, por mais simples que possa parecer, depois se encaixa, mostrando o quão essencial aquele ponto seria para a história.
Eu chorei em vários momentos, confesso. É muito surpreendente. O final na minha opinião, além de triste foi muito imprevisível para mim. Não gostei muito da época para qual John decidiu finalizar a história, mas o fato que acontece... sem palavras.
Eu não li "O menino do pijama listrado", mas pretendo. Quem ainda não conhece John Boyne e quiser arriscar começar por "O Pacifista" acredito que seja uma boa.
Um romance que surpreende, até a última linha, e te conquista até o último parágrafo. Viciante do início ao fim.
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Me interessei muito!
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